Mulheres que Correm Com Os Lobos

Reflexão de Leitura

O projeto de reflexão de leitura, chega ao Capitulo 4 do  livro mulheres que correm com os lobos,  este  é um evento, semanal,  gratuito, 100% online e com vagas limitadas.

Neste programa, conversamos sobre cada capítulo do livro, e você pode participar conosco, contando sua história, falando sobre seus sentimentos diante de cada frase ou história.

Para participar e aconselhável, fazer a leitura do livro, mas não obrigatório.

Cada capitulo tem um tema, desta forma, você pode participar de todos os encontros ou só de alguns.

Então confira as frases que separamos para refletir a partir da historia  As deusas Sujas

As reflexões, mas relevantes dos eventos anteriores, ficaram disponíveis em nosso canal no YouTube.

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Capitulo-11 O cio

O A Recuperação de uma sexualidade sagrada

Pegando uma carona no livro, separamos algumas frase do 11º capitulo.

para que você, possa participar desta viagem de reflexão.

Ver com o mamilos é sem dúvida uma qualidade sensorial.  Eles são órgãos dos sentidos tanto quando os olhos na cabeça.

E quanto a “falar com a vulva”, trata-se simbolicamente de falar a partir da primae matéria.

O nível mais básico e honesto da verdade — a boca vital.

Baubo: A Deusa Do Ventre

Há um ser que vive no subterrâneo selvagem das naturezas das mulheres. Essa criatura faz parte da nossa natureza sensorial e, como qualquer animal completo, possui seus próprios ciclos naturais e nutritivos. Esse ser é curioso, gregário, transbordante de energia em certas horas, submisso em outras. Ele é sensível a
estímulos que envolvam os sentidos: a música, o movimento, o alimento, a bebida, a paz, o silêncio, a beleza, a escuridão.

No riso, a mulher pode começar a respirar de verdade e ao fazê-lo, ela talvez comece a ter sentimentos censurados. E quais poderiam ser esses sentimentos? Bem, eles acabam não sendo sentimentos, mas alívio para os sentimentos e, em alguns
casos, curas para os sentimentos, como por exemplo a liberação de lágrimas contidas ou de lembranças esquecidas ou ainda a destruição das amarras que prendiam a personalidade sensual.

Ficou evidente para mim que a importância dessas antigas deusas da obscenidade estava na sua capacidade de soltar o que estava muito preso, de fazer dissipar a melancolia, de trazer ao corpo uma espécie de humor pertencente não ao intelecto, mas ao próprio corpo, de manter desobstruídas as passagens.

Portanto, acrescente à sua coleção de medicamentos essas histórias típicas de Baubo. Essa forma diminuta de história é um remédio poderoso. A história engraçada e “suja” pode não só acabar com a depressão como arrancar da raiva o coração irado,
deixando a mulher mais feliz do que antes. Experimente e verá.

Com grande delicadeza, Coyote Dick tirou seu pênis aventureiro do meio das urtigas, acarinhou-o, tranqüilizou-o e o devolveu ao seu lugar certo.

A moral é que, mesmo depois de Coyote Dick sair do meio das urtigas, elas fizeram seu pau coçar feito louco para todo o sempre. E é por isso que os homens estão sempre chegando perto das mulheres e querendo se esfregar nelas com aquele olhar de “Estou com uma coceira”. Pois é, aquele pau universal está coçando desde a primeira vez que fugiu do dono.

Há algo numa risada sexual que é diferente de uma risada sobre temas mais educados. Uma risada “sexual” parece chegar longe e fundo na psique, sacudindo todos os tipos de coisas, tocando nos nossos ossos e fazendo com que uma sensação agradável corra por nosso corpo. Ela é uma forma de prazer selvagem que está à vontade no repertório psíquico de qualquer mulher.

No sagrado, no obsceno, no sexual, há sempre uma risada selvagem à espera, um curto período de riso silencioso, a gargalhada de velha obscena, o chiado que é um riso, a risada que é selvagem e animalesca ou o trinado que é como uma volata. O riso é um lado oculto da sexualidade feminina: ele é físico, essencial, arrebatado, revitalizante e, portanto, excitante. É um tipo de sexualidade que não tem objetivo, como a excitação genital. É uma sexualidade da alegria, só pelo momento, um verdadeiro amor sensual que voa solto e que vive, morre e volta a viver da sua própria energia. Ele é sagrado por ser tão medicinal. É sensual por despertar o corpo e as emoções. Ele é sexual por ser excitante e gerar ondas de prazer. Ele não é unidimensional, pois o riso é algo que compartilhamos com nosso próprio self bem como com muitos outros. É a sexualidade mais selvagem da mulher.

Eu pensava nas mulheres de Ruanda cobrindo o rosto com a saia, e sem dúvida rindo por trás dela. 

E eu ria e me sentia firme, forte, com os pés na terra.

Esse é sem dúvida o outro benefício das piadas e do ris compartilhado das mulheres. Tudo se torna um remédio para os tempos difíceis, um fortificante para mais tarde. É uma diversão boa, limpa, suja. Podemos imaginar o sexual e o irreverente como algo sagrado? Podemos, especialmente se atua como  medicamento.

Quando o riso ajuda sem prejudicar, quando ele alivia, reorganiza, põe em ordem, reafirma a força e o poder, esse é o riso que gera a saúde. Quando o riso deixa as pessoas alegres por estarem vivas, felizes por estarem aqui, com maior consciência do amor, elevadas pelo eros, quando ele desfaz sua tristeza e as isola da raiva, ele é sagrado. Quando elas se tornam maiores, melhores, mais generosas, mais sensíveis, ele é sagrado.

Algumas questões que podem ajudar em sua reflexão.

A cada semana, temos a alegria de prosseguir em nossa jornada.

Nós permitindo parar e refletir com você.

cada capitulo do livro apresenta infinitas possibilidades, para o crescimento individual e coletivo.

Permita-se vivenciar este momento de autodescoberta e despertar da consciência.

Para saber mais, faça parte dos nossos seguidores. 

Encontre o resumo das capítulos anteriores,

“Projeto”

“Cadastro”

“introdução” 

 ” La-Loba”

O Barba-Azul” 

“Vasalisa”   

“Manawee”

“Mulher Esqueleto”

Patinho Feio”

“O Corpo Jubiloso”

“Sapatinho Vermelho

“Pele de Foca”

” As águas claras”

” As Deusas Sujas”

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