Reflexão de leitura livro:

MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS

Estamos aqui para a reflexão a cerca do livro Mulheres Que Correm Com Os Lobos,  um programa 100% online , gratuito, com vagas limitadas, e semanal. Todas as terças feiras às 19:30 hs.

Neste programa, vamos conversar sobre cada capítulo do livro, e você pode participar conosco, contando sua história, falando sobre seus sentimentos diante de cada frase ou história.

Então confira as frases que separamos para refletir, no capitulo 1 

O Uivo: A Ressurreição Da Mulher Selvagem.

” La Loba”

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Continuando nossa reflexão, vamos agora para o capítulo 1 -

O Uivo: a ressurreição da mulher selvagem.

La Loba, A Mulher Lobo.

Agora te convidamos a refletir um pouco com estas frases do capitulo 1 do livro, Mulheres que correm com os lobos. O auto conhecimento, pode  ajudar na conquista de sonhos e propósitos.

Assista no Youtube, um programa gravado com muito carinho para você. Para nós ajudar neste trabalho de  reflexão, deixe aqui. Suas, sugestões e observações. Conte-nós um pouco sobre sua história.

Algumas questões que podem ajudar em sua reflexão,


La Loba

Existe uma velha que vive num lugar oculto de que todos sabem, mas que poucos já viram. Como nos contos de fadas da Europa Oriental, ela parece esperar que cheguem até ali pessoas que se perderam, que estão vagueando ou à procura de algo.

Ela é circunspecta, quase sempre cabeludas e invariavelmente gorda, e demostra especialmente querer evitar a maioria das pessoas. Ela sabe crocitar e cacarejar, apresentando geralmente mais sons animais do que humanos. Dizem que ela vive entre os declives de granito descomposto no território dos índios tarahumara.

Dizem que está enterrada na periferia de Phoenix perto de um poço. Dizem que foi vista viajando para o sul, para o Monte Alban num carro incendiado com a janela trazeira arrancada.  Dizem que fica parada na estrada perto de El Paso, que pega carona aleatoriamente com caminhoneiros até Morelia, México, ou que foi vista indo para a feira acima de Oaxaca, com galhos de lenha de estranhos formatos nas costas.

Ela é conhecida por muitos nomes: La Huera; a Mulher dos ossos, La trapeira, a Trapeira; e La Loba, a Mulher-lobo. O único trabalho de La Loba é o de recolher ossos. Sabe-se que ela recolhe e conserva especialmente o que corre o risco de se perder para o mundo. Sua caverna é cheia dos ossos de todos os tipos de criaturas do deserto: o veado, a cascavel, o corvo. Dizem, porém, que sua especialidade reside nos lobos.

Ela se arrasta sorrateira e esquadrinha as mantañas e os arroyos, leitos secos de rios, à procura de ossos de lobos e, quando consegue reunir um esqueleto inteiro, quando o ultimo osso está no lugar e a bela escultura branca da criatura está disposta à sua frente, ela senta junto ao fogo e pensa na canção que irá cantar.

Quando se decide ela se levanta e aproxima-se da criatura ergue seus braços sobre o esqueleto e começa a cantar. E aí que os ossos das costelas e pernas do lobo começam a se forrar de carne, e que a criatura começa a se cobrir de pelos. La Loba canta um pouco mais, e uma proporção maior da criatura ganha vida. Seu rabo forma uma curva para cima, forte e desgrenhado.

La Loba canta mais, e a criatura-lobo começa a respirar. E La Loba ainda canta, com tanta intensidade que o chão do deserto estremece, e enquanto canta o lobo abre os olhos, dá um salto e sai correndo pelo desfiladeiro.

Em algum ponto da corrida, quer pela velocidade, por atravessar um rio respingando água, quer pela incidência de um raio de sol ou de luar sobre seu flanco, o lobo de repente é transformado numa mulher que ri e corre na direção do horizonte.

Por isso, diz-se que, se você estiver perambulando pelo deserto, por volta do pôr do sol, e quem sabe esteja um pouco perdido, cansado, sem dúvida você tem sorte, porque La Loba pode simpatizar com você e lhe ensinar algo – algo da alma.


Os Quatro Rabinos

Uma noite quatro rabinos receberam a visita de um anjo que os acordou e os levou para a Sétima Abóbada do Sétimo Céu. Ali eles contemplaram a sagrada Roda de Ezequiel. Em algum ponto da descida do Pardes, Paraíso, para a terra, um rabino, depois de ver tanto esplendor, enlouqueceu e passou a perambular espumando de raiva até o final dos seus dias. O segundo rabino teve uma atitude extremamente cínica. ‘’Ah, eu só sonhei com a roda de Ezequiel, só isso. Nada aconteceu de verdade’’.

O terceiro rabino falava incessantemente no que havia visto, demonstrando sua total obsessão. Ele pregava e não parava de falar no projeto da Roda e no que tudo aquilo significava… e dessa forma ele se perdeu e traiu sua fé. O quarto rabino, que era poeta, pegou um papel e uma flauta, sentou-se junto a janela e começou a compor uma canção atrás da outra elogiando a pomba de anoitecer, sua filha no berço e todas estrelas do céu. E daí em diante ele passou a viver melhor.

A cada semana, temos a alegria de prosseguir em nossa jornada.

Nós permitindo parar e refletir com você.

cada capitulo do livro apresenta infinitas possibilidades, para o crescimento individual e coletivo.

Permita-se vivenciar este momento de autodescoberta e despertar da consciência.

Para saber mais, faça parte dos nossos seguidores. 

Encontre o resumo das capítulos anteriores,

“Projeto”

“Cadastro”

“introdução” 

 ” La-Loba”

O Barba-Azul” 

“Vasalisa”   

“Manawee”

“Mulher Esqueleto”

Patinho Feio”

“O Corpo Jubiloso”

“Sapatinho Vermelho

“Pele de Foca”

” As águas claras”

” As Deusas Sujas”

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